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1.
São Paulo; s.n; 2023. 226 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512185

ABSTRACT

Os movimentos pela humanização do parto e nascimento, há mais de 40 anos, vêm discutindo e lutando por mudanças nas práticas de cuidado dos profissionais na assistência ao parto normal. No entanto, o Brasil ainda é marcado por uma série de intervenções danosas na assistência às mulheres, o que causa prejuízos à saúde e a violação de seus direitos. Este trabalho é uma pesquisa qualitativa que realizou entrevistas em profundidade sobre práticas de cuidados de parteiras tradicionais e obstetrizes e analisou como elas têm construído e desenhado suas práticas como ato político de transformação social e na saúde. A análise foi construída a partir do marco teórico dos estudos de gênero e das perspectivas decoloniais de conhecimento, resultando nos eixos temáticos: resistência, afetividade e subversão.


The movements for the humanization of labor and birth, for over 40 years, have been discussing and fighting for changes in the care practices of professionals in normal delivery care. However, Brazil is still marked by a series of harmful interventions in the assistance to women, causing harm to health and violation of their right. This work is qualitative research that carried out in-depth interviews about care practices of obstetricians and traditional midwives and analyzed how they have constructed and designed their practices as a political act of social and health transformation. The analysis was constructed from the theoretical framework of gender studies and decolonial knowledge perspectives, resulting in the thematic axes: resistance, affectivity, and subversion.


Subject(s)
Health Knowledge, Attitudes, Practice , Humanizing Delivery , Delivery of Health Care , Gender Studies , Midwifery , Obstetrics , Women's Health
2.
São Paulo; s.n; 2013. 225 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-713208

ABSTRACT

Introdução O direito à escolha informada das mulheres sobre suas vivências na gravidez e no parto é fruto do percurso histórico dos direitos sexuais e reprodutivos, respaldados em bases éticas da autonomia, integridade corporal, igualdade e diversidade. No Brasil, sua história política e social vem sendo construída por meio da interlocução com o movimento de mulheres e os aparelhos governamentais, propulsionando políticas públicas que os garantam. Entretanto, as desigualdades de gênero no âmbito do conhecimento médico-científico levaram a uma leitura pessimista acerca do corpo feminino, que trata a experiência do parto como um evento patológico, dependente da tecnologia e de intervenções desnecessárias na assistência. Objetivo Descrever e analisar a perspectiva das mulheres sobre a dinâmica da disponibilização, acesso e qualidade das informações no pré-natal para as negociações do tipo de parto e os procedimentos da assistência focados na episiotomia, ocitocina e acompanhante, nas redes de saúde pública e suplementar. Metodologia Estudo qualitativo, alicerçado nas perspectivas teóricas de gênero e dos direitos reprodutivos, realizado por meio de entrevistas semiestruturadas de três tipos (por email, Skype e presencial), com 26 mulheres assistidas nos dois setores de saúde, em diversas regiões do país. Resultados Embora garantido pela política pública, ainda é difícil o acesso das mulheres às informações de qualidade que favoreçam suas escolhas e decisões de parto e intervenções na assistência. Essa dificuldade está imbricada em fatores sociais, econômicos, culturais e de gênero que transferem o poder de decisão sobre o tipo de parto e de intervenções no parto normal para os profissionais médicos e suas instituições. Conclusões Frequentemente, a disponibilização das informações no pré-natal foi insuficiente nos dois setores de saúde, revelando o silêncio em torno do parto. No pré-natal, as mulheres não são incentivadas à busca ativa por informações; e, quando elas existem, são imprecisas e desconsideram os seus direitos reprodutivos. Mesmo quando existe o acesso às informações da rota específica da humanização não há total garantia da possibilidade de negociação. Além disso, nem todas as mulheres conseguem acessá-la. De modo geral, a informação, isoladamente, não representou a possibilidade de êxito para as decisões no parto, dadas às diversas dificuldades que os mecanismos profissionais e institucionais impõem às mulheres.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section , Choice Behavior , Gender Identity , Natural Childbirth , Reproductive Health , Supplemental Health , Unified Health System , Women's Health
3.
Cad. saúde pública ; 27(9): 1789-1800, set. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-600775

ABSTRACT

Estudo transversal com 831 gestantes, de risco habitual, sobre o manejo do trabalho de parto num Centro de Parto Normal (CPN), num hospital vencedor do título "Galba de Araújo" (HG) e numa maternidade com modelo assistencial prevalente (HP). O uso da ocitocina no CPN foi de 27,9 por cento, no HG 59,5 por cento e no HP 40,1 por cento, enquanto a amniotomia foi realizada em 67,6 por cento, 73,6 por cento e 82,2 por cento das mulheres, respectivamente. A realização da episiotomia foi menor nas modalidades com incorporação de práticas humanizadas: 7,2 por cento no CPN e 14,8 por cento no HG versus 54,9 por cento no HP. A prática de oferta liberal no HG resultou numa taxa de analgesia superior (54,4 por cento) à do HP (7,7 por cento). O percentual de internação dos recém-nascidos e o de parto a fórceps foram mais altas no HP, mas não houve diferenças para o índice de Apgar e para a taxa de cesárea. Os resultados sugerem resistência ao uso seletivo de intervenções em todos os modelos assistenciais, embora favoreçam o CPN como estratégia no controle das intervenções durante o trabalho de parto e parto nas gestantes de risco habitual sem prejuízos para as mulheres e os recém-nascidos.


This cross-sectional study of 831 low-risk pregnancies compared the management of labor and delivery in a birthing center, a hospital that had previously won the "Galba de Araújo" Award (for excellence in obstetric and neonatal care), and a standard-protocol maternity facility. The rates for use of ocytocin during labor were 27.9 percent, 59.5 percent, and 40.1 percent, while amniotomy was performed in 67.6 percent, 73.6 percent, and 82.2 percent of the women, respectively. Episiotomy rates were lower in the first two facilities, which have adopted patient-centered obstetric practices (7.2 percent at the birthing center and 14.8 percent at the award-winning hospital) as compared to 54.9 percent at the standard maternity facility. The liberal offer of epidural anesthesia at the awarding-winning hospital resulted in a higher anesthesia rate (54.4 percent) as compared to the standard facility (7.7 percent). Forceps delivery and neonatal admission rates were higher in the standard hospital, but there were no differences in mean Apgar or cesarean rates. The findings suggest resistance to selective use of interventions in all three models of obstetric care, although favoring the birthing center as a strategy for controlling interventions during labor and childbirth in low-risk pregnancies, with no resulting harm to the mothers or newborns.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Delivery, Obstetric/methods , Labor, Obstetric , Maternal Health Services/methods , National Health Programs , Brazil , Cross-Sectional Studies , Episiotomy/statistics & numerical data , Natural Childbirth/statistics & numerical data , Oxytocics , Oxytocin , Pregnancy Outcome , Time Factors
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